Controle de Pragas

Woodside - Província de Faron

A semanas os moradores de Woodside, a cidade da Floresta de Faron no sul de Hyrule, vêm reclamando sobre os monstros que lotam a Rota Faron, único meio seguro de viagem entre a cidade, os campos de Hyrule e a vila de Ordon. Estes monstros incluem, na maioria, Deku Babas e insetos.
Sua presença na trilha impossibilita a segurança daqueles que a atravessam e por isso é chamada a ajuda para resolver o problema.
Boatos dentre as pessoas indicam que tudo começou a partir dos bosques próximos do Templo da Floresta.

Participantes: Midnite, Dwar, Jino, Endrance, Skadd

A Rota Faron é uma grande trilha que corta o coração da Floresta de Faron, numa ponta acaba nos Campos do Sul de Hyrule, na outra alcança a pacata Vila de Ordon, penetrando nos bosques de carvalhos e árvores baixas e antigas de Ordon. Há quem diga que uma pequena extensão secreta ainda vai até os Altos Bosques no limite do mundo.
No entanto, caiu-se pela metade o número de viajantes desde que os monstros invadiram a rota.
Deku Babas são plantas que infestam rapidamente o caminho por onde estão, mas estas pragas atingiram a rota inteira em pouco mais do que 2 meses.
Agora a população da cidade hylian de Woodside convocou os 5 estranhos aventureiros. Seres de outro mundo, homens de pedra e água, figuras sombrias.
Todos são convocados na entrada da Floresta, onde um guia indicará uma trilha menos usada até a cidade, pois uma vez nela, as maiores informações serão dadas na praça central.

Midnite passara quase dois dias atravessando o sul dos campos. A chuva atrasara sua viagem em meio dia, mas finalmente seu destino fora alcançado.
Sob a encosta da mais distante árvore que saía da floresta, um homem de amplo chapeu mantinha uma lamparina apagada. Sentado numa raíz, ele observa o tempo.
— É de Woodside?
— É de Hyrule, minha cara senhorita? — Midnite se surpreendeu ao ver que aquele homem sabia de sua origem.
— Então também não é daqui?
— O crepúsculo é sempre belo. Pena que o céu está neblinado demais para vê-lo.
— Então é um Twili.
— Diria que já fui. Os tempos passam e minha ligação com "lá" não passa a ser nada além de uma lembrança de saudade. Diga-me, tudo ainda continua como sempre fora?
— Você parece ter ido embora a muito tempo. — Ele não sabia do ocorrido com o Rei. — O mundo é o mesmo, mas seu regente não. O Rei morreu num misterioso acidente natural numa das ilhas-floresta. Agora a jovem princesa governa com a ajuda do novo conselheiro.
— Mas que coisa estranha de se ouvir. — Ele agora acendeu a lamparina ao visualizar algum movimento nos campos. — Mas e você, o que a trouxe até Hyrule?
— Nova vida, novo mundo. A curiosidade pela veracidade das lendas.
— Eu também vim à procura disso. Eles são povos interessantes, mas suas guerras consomem a maior parte do tempo. Veja agora, mais um pouco e os mensageiros chamarão a iniciativa contra as pragas Baba de "Guerra da Rota Faron".
— É, é. Mas por falar nela...
— Pois bem, já ia me esquecendo. Meu dever é guiá-los pela pequena trilha do leste. Um tanto curva e cheia de barrancos, mas uma passagem sem plantas carnívoras até Woodside.

Endrance partiu de Castletown e após dois de caminhada chegava ao seu destino, de longe avistava o que parecia ser um homem de chapéu segurando uma lamparina que acabara de ascender, aproximou-se o suficiente para que pudessem vê-lo, permaneceu lá de pé apoiado ao tronco de uma árvore, prestando atenção no que o homem dizia.

— ...
— ...Meu dever é guiá-los pela pequena trilha do leste. Um tanto curva e cheia de barrancos, mas uma passagem sem plantas até Woodside.
— Partiremos assim que todos chegarem?
— Não, há um prazo, de mais um dia, quem não chegar a tempo, terá de chegar a Woodside por conta própria. — Novamente ergueu a lamparina visualizando movimento no campo. — Mas parece que logo todos chegarão...

— Não, há um prazo, de mais um dia, quem não chegar a tempo, terá de chegar a Woodside por conta própria. — Assim que o guia pronunciou suas palavras e ergueu a luz, seu brilho refletiu nas escamas azuladas do zora que contornava a beira da floresta.
Ele vinha do leste, pelo lago Hylia e parece ter pego o caminho mais rápido.
— Oras se não vejo três seres da mesma desconhecida raça... Saudações parceiros. Sou Jino e ajudarei no controle de pragas.
Então, ouvi vozes falando de uma trilha menos usada? De qualquer modo, nunca fui muito além nestas florestas. Sorte que tenhamos um guia.

Rolando fortemente pelos campos, deixando seu característico som de deslizamento, o goron em forma de rocha apareceu no horizonte norte. Poucos segundos e ficou à vista sua cor diferente, um bronze gasto pelo solo do campo.
Sua velocidade não diminuiu ao subir a leve colina que dava início à floresta, onde só parou após desviar de uma árvore.
Seu tamanho, quase dois hylians, era assustador, mas uma cara sem muitas feições não passava muito medo, na verdade não passava emoção alguma.
— Prontos para partir-goro?
— Receio que não. O mensageiro me disse que eram cinco.
— Até onde sabia eram três-goro. Mas quanto mais, melhor-goro. — Dwar sabia como se portar na presença de estranhos até que ganhasse sua confiança. Não estava forte e armado o suficiente para revelar sua verdadeira índole. — Me chamam de Dwar-goro.
— Obrigado por nos ajudar, Dwargoro.
— Sim, mas está errado. É Dwar só-goro.
— Muito bem então. Nunca entendi totalmente os gorons. Nem visitei muito Eldin.
— Eu não de lá-goro. Vim das terras distantes ao sul daqui, além dos Altos Bosques e da Montanha que é mais Alta que as Nuvens-goro. Um lugar chamado de Lumina, cheio de rios e montanhas, Gerudos e Zoras, Bulblins e Moblins, sombras e males-goro. — Os olhos do Zora pareciam brilhar ao dizer aquilo.
— Mas Gerudos não existem mais, nem Moblins. Todos se foram desde a Grande Guerra, não é o todos daqui dizem?
— Dizem isso porque nunca saíram de sua terra-goro.

— Terras de Água e Montanha? Onde os Zoras povoam grande parte do mundo? Já ouvi histórias sobre isso. Quem sabe um dia consiga ir até lá. — Jino pensava em voz alta. — Mas deve realmente ser verdade. O principal boato na capital era sobre os movimentos das tribos Bokoblin ao sul de Ordon. Elas nunca abandonaram os Altos Bosques para viver em Ordon. Algo deve de estar acontecendo...

Com um salto de uma árvore, Skadd deixa ser visto e fica em pé na frente dos demais. Ele sabia que em eras antigas quando os Sheikah ainda existiam em quantidade, criaram rotas secretas subterrâneas que ligavam vários lugares importantes.
— Desejo acabar logo com isso. Sou Skadd.
Antes de virar as costas ao grupo e olhar para a trilha, deu uma última conferida no céu. Dentro da floresta não teria a mesma visão externa.
Era um entardecer rápido, mais alguns minutos e seria noite. Há quem o chame de crepúsculo, mas o tom amarelo não estava visível.

— Então estamos todos aqui. Rápido, me sigam. Acho que vou trocar o prazo de um dia por uma viagem mais tranquila.
A rota não é tão ruim quanto possa parecer. — Eles prosseguiam por uma estreita passagem no barranco da direita. O caminho era escuro, mesmo sendo iluminado pela lamparina. — Essa trilha foi criado por um amigo meu, um ordoniano de renome em sua terra, mas o desuso a deixou ser engolida pela mata. Olhem, não se pode ver o chão batido.

De costas e na frente do grupo, o guia revelava seu equipamento. Uma bainha estranhamente larga parecia conter uma espada disforme e uma cota de malha ou outra armadura qualquer era notável por debaixo de sua túnica hylian na cor azul e cinza. Definitivamente, o guia era alguem experiente para os aventureiros.

— Mas que falta de delicadeza, esqueci de meu nome. Sou Orite, e venho de um lugar que alguns de vocês não conhecem. Sei o nome de todos, mas não sei qual é o dono de cada.
Como devem estar imaginando, sou um soldado veterano da Revolta de sete anos atrás, mas não ajudarei na missão. Minha verdadeira tarefa é vigiar os lugares sagrados que conhecem como Fontes dos Espíritos Guardiões.
Telma deve ter falado algo sobre um "Grupo", bem, eu faço parte dele a muito tempo e realmente espero que vocês também o façam num futuro.

Midnite encarou por alguns segundos Endrance.
— Cada vez mais acho que este mundo é menor que o meu... Três Twilis se encontram no mesmo lugar. Longe de casa, unidos para uma missão de ajuda e combate. — Ela se aproxima do jovem twili e dá um sorriso. Logo se vira aos demais e abaixa o capuz, revelando seus atentos olhos vermelhos e a face jovial. Eu sou Midnite. Também desejo acabar logo com isso. — Rapidamente, mas com atenção, ela analisa os semblantes de cada um ali presentes.
— Então estamos todos aqui. Rápido, me sigam...

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Uma curta caminhada de poucos minutos e um estranho barulho fez o guia parar, observando ao redor. Lamparina abaixada. Mas se pôs a andar em seguida, mais silencioso.
— Você tem certeza que os Deku babas não alcançaram esta trilha? — Midnite perguntou com a voz baixa.
— Não são plantas que me preocupam.

O resto da viagem foi silenciosa, tal como o ambiente que os cercava.
Mais rápido do que se esperava, alcançaram a cidade de Woodside. Situada numa grande clareira em meio a mata de pinheiros, a cidade mais parecia uma vila bem crescida. Na verdade, os nomes apenas indicavam aglomerações populacionais. Aquela possuia uma praça central com uma árvore de Ordon ao centro, um velho e baixo carvalho. Ao seu redor as ruas se cruzam gerando espaços para casas de madeira simples. Não deve de haver uma população maior do que poucas centenas. Ainda assim, uma cidade importante. Conhecida como um espelho para a floresta, pois tudo o que ocorre nela, acaba sendo referido à província inteira.

Ao alcançarem a praça, três hylians vêm ao encontro.
— Agora vocês já estão no ponto devido. Devo retornar à minha rotina. Foi um prazer rever uma "irmã".
— Até o ver, meu caro.
— Saudações! — Os três hylians exclamaram a todos.
— Então são vocês que acabarão com as "pragas"? Parecem ser capazes disso.
— Mas pensei que fossem... mais fortes... sabe, que trajassem armaduras e armas.
— Nós temos nossos meios de combate, não se preocupem. — Midnite notou o ar de desaprovação de um dos hylians. — Honraremos a missão de ajuda.

— Vá pela sombra-goro. Ahahahehaha — Dwar acabara por soltar um pouco de seu sarcasmo mesmo que não quisesse.
O guia prosseguiu até a floresta e antes de entrar nela novamente, apagou a lamparina.
— Olhe-goro. — O goron disse, batendo com sua mão de leve no ombro do zora. — Ele apagou a luz-goro. Será que ele enxerga tão bem assim no escuro-goro? Se ele fez isso, então porque nos guiou com ela acessa-goro?

— Não acho que era para ele. A luz era para nós... — Jino olhou para o goron nos olhos, esperando sua reação, mas decidiu prestar atenção nos hylians, que agora explicavam o ocorrido.
— Tudo começou a três meses. Dois desses monstros apareceram na entrada da cidade e atacaram uma criança.
— Os homens que estavam perto correram até lá e mataram as bestas.
— É, mas um deles se feriu gravemente!
— Ele está melhor agora, fora só uma mordiscada.
— Não! Ele era forte, um lenhador. Quase perdeu o braço! — Este hylian gesticulava com as mãos, um tom alto de fala.
— Aham! Então depois deles, outros três apareceram na Rota, atacando uma vaca.
— Sabe quantas vacas temos na floresta? Cinco! E se perdermos uma, já fará falta!
— Felizmente salvamos ela. Na semana seguinte, outros apareceram mais ao centro da floresta, e ao fim de um mês, elas eram vistas a cada cem passos.
— Eu diria a cada trezentos passos...
— Você que tem pernas pequenas!
— Aham! ....
— Mas então, agora o problema é dominaram a Rota. É impossível se livrar de todas. Mas ficamos sabendo de um modo de conter sua expansão. A oeste da cidade, num braço de desvio da Rota, está o caminho para o Templo da Floresta.
— Mas não é dentro dele que está o problema. Do lado de fora dele um bando de Dekus anda fazendo experiências com essas plantas esquisitas.
— Enviamos um mensageiro para eles e eles disseram que há algo afastando os monstros das proximidades do templo. Algo com poderes mágicos.

Este que se mantara calado durante todo o trajeto até agora, apenas comprimentou sua igual, quando esta lhe falara, fora isso não disse mais nada e nem olhou para alguém, cada barulho anormal ouvido na trilha ameaçava sacar seu florete.


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— Enviamos um mensageiro para eles e eles disseram que há algo afastando os monstros das proximidades do templo. Algo com poderes mágicos.
— Bom, primeiros podemos ir verificar o que é esse 'algo', pode facilitar o nosso trabalho, ou ir direto a fonte e acabar com aquelas plantas o quanto antes, prefiro não escolher, não quero me passar por lider desse grupo, já disse tudo o que eu pretendia dizer, por enquanto. Quando decidirem partir, ou se precisarem de mim para algo estarei na entrada da trilha.

Dito isso o Twili foi para a entrada da trilha, onde sacou seu florete para praticar mais, ainda não tinha dominado totalmente seu manuseio, ficou por lá até que seu parceiros chegassem com a decisão.



[Me desculpem, eu tive um contratempo e fiquei sem internet desde ontem, quando postei.]

— Quando decidirem partir, ou se precisarem de mim para algo estarei na entrada da trilha.
Skadd observa pensativo o jovem praticar com sua arma, desajeitado. Conclui que é uma arma nova, recém comprada a poucos dias. Lembra-se de suas adagas, banhadas apenas com o "sangue" de um peixe de rio.
Ao olhar para os outros percebe que nenhum deles tem tanta prática assim. Ainda estou meio perdidos e confusos. Talvez somente o goron pareça mais confiante e pleno de si. Talvez seja de sua natureza rude e grosseira não ter medo.
— Também acho melhor ir direto a raiz do problema. Não quero me deparar com muitas plantas dessas, se forem como vocês falam...
— Bem, a única trilha utilizável fica logo depois da rota. Só torço para que não encontrem muitos inimigos nesse meio tempo.

OFF escreveu:Notem a atualização no portal
O dinheiro será ganho, de agora em diante, de acordo com o número de posts dentro de cada quest! LOL
Isso equilibrará tudo pois, dependendo da missão, pode ser ganha uma fortuna, ou não.

Alias, Ovan, não se preocupe com o tempo, desde que não alcance uma semana, certo?

Midnite começa a despir seu manto/sobretudo e o entrega a um dos hylians, este com os olhos demasiado abertos ante os trajes ocultos e provocadores da espadachim de outro mundo.
—...Me desculpe, mas... você é algum tipo de Gerudo?
— Não que eu saiba.
Ande, segure isto pra mim. Tome cuidado, é dificil encontrar um tecido bom assim neste mundo... E vou querer ele como está, mais tarde.
— Então o que você decidiu?
— Faremos do jeito mais rápido: entramos na rota, limpamos o caminho até a trilha para o templo e depois conversamos com os dekus.
Estas... criaturas deku, elas são amigáveis?

Começava a entender bem seu florete, acertando o vento, cada vez mais firmemente, certo de que se fosse um oponente ia feri-lo, ainda com certa deficiência na defesa pois era difícil, para ele, imiginar golpes invisiveis, qualquer que fosse a decisão deles estava pronto, sabendo disso, sentou-se sobre uma pedra, relativamente grande, onde embainhou seu florete e os aguardou.


— Nós pedimos a ajuda de alguém que mal sabe empunhar sua arma? — Sussurrou um hylian a outro a seu lado.
— Pelo menos servirá de isca àqueles monstros não comerem os outros quatro. — Respondeu o outro hylian, segurando com cuidado o manto/sobretudo, imaginando o que ela poderia fazer se o estragasse.


— Pelo jeito ela tomou a posição de lider e a decisão foi tomada, então, podemos ir? — Dito isso desceu da pedra, e foi novamente para a entrada da trilha, esperar.

— Pelo jeito ela tomou a posição de lider e a decisão foi tomada, então, podemos ir?
— Vamos agora mesmo. Tenho que ver logo se essas plantas são tudo o que falam...
Midnite adiantou-se pela saída da aldeia, onde apenas um arco de madeira com uma grande placa mostrava o nome. Aquela cidade nunca passara por alguma guerra realmente considerável, não tinha nem muralhas ou cercados.

Um caminho entre dois barrancos por cerca de algumas dezenas de passos abria-se numa encruzilhada que o sol iluminaria caso fosse dia, mas a lua incumbira-se. Aquela era um trecho da Rota Faron.
Ao norte, o caminho ia até os campos, a passagem era escura; ao sul prosseguia até os limites de Faron e depois Ordon, ainda mais escura. E oposto a onde Midnite estava, a passagem oeste daria no templo, de acordo com uma pequena placa fincada no solo.
Aquela era uma passagem não muito escura, mas várias moitas escondiam o solo. Ao se aproximar de uma delas, a espadachim sentiu um movimento, percebido apenas com um olhar atento: havia um Deku baba ali.
Longe demais para que ele atacasse, essas criaturas preferem esperar o alvo se aproximar para dar o ataque furtivo.
Ela sabia que a planta a sentira também.
— Andem logo, pessoal. Fiquem de olho onde pisam.

Caminhando próximo a Midnite, o goron logo percebe a planta. Com uma investida de ombros passa correndo pela moita, com a criatura levantando com sua boca aberta, espirrando uma saliva de cor e textura estranha.
Dwar desviou do ataque por uma grande distância, mas isto também limitou seu novo ataque, que apenas o fez retirar a maça da corda na cintura e firmá-la nas mãos. Olhar atento para a planta.
— Uma coisa muito esquisita essa-goro.
Seu único erro foi prosseguir demais pela trilha com sua investida. Agora podia sentir as folhas de um outro arbusto lhe rasparem as pernas.
— Goro!
Seu salto afrente foi rapido o suficiente para apenas sentir a cabeça de outra Baba bater em seus pés.

Sem mais palavras, Skadd atendeu ao pedido da espadachim e com um rápido movimento, preparou sua corda com gancho e a jogou na primeira planta.
A corda batou no caule próxima a boca e seu gancho girou duas voltas em torno dela com o impacto, prendendo o monstro. Ele tinha o alvo estagnado sob sua corda.
Com um sinal de cabeça, indicou o pedido para que alguém finalizasse sua vítima.

Midnite sorriu ao saber que faria sua primeira vítima no mundo da luz, mesmo que não fosse algum ser mais digno, como um hylian.
Sua mão esquerda tocava a bainha na cintura e com um estalo do polegar, a espada foi deslizada pelo guarda-mão e seu pomo atingiu no estante seguinte a palma direita, sendo levada sem hesitação na altura dos ombros, desferindo um longo corte na cabeça de madeira escura do alvo mais próximo.
Midnite girou seu corpo logo em seguida para suportar o rápido e forte movimento, mas ao olhar para a planta, a viu ainda viva.
O golpe apenas causara um corte na cabeça e a empurrara ao lado, mas a tensão da corda de Skadd a fez voltar a posição normal, esticada.
— ??? Porque você não morre!?

Lá se vai minha mensagem de um golpe furtivo

O twili sacou seu florete, e correu atrás do goron, fazendo movimentos rápido com a lâmina, afastando os monstros, subiu no Goron, deu uma pancada na cabeça desse.

— Pense com a cabeça e não com os músculos, por enquanto não temos chance alguma contra eles, temos agora é que voltar e reagrupar com o resto do grupo.

Dito isso, foi pego desprevinido por duas das plantas que cresciam numa árvore, uma havia mordido seu braço esquerdo a outra apenas seu manto, mesmo assim ficou impedido de se soltar, seu braço esquerdo latejava de dor, a única coisa que conseguiu pensar foi dar um saco na cabeça do monstro em seu braço esquerdo, e assim fez, isso foi suficiente para este largar seu braço e o outro não sustentar seu peso, caiu no chão e se afastou para não ser pego novamente, guardou seu florete e correu voltando pela trilha aberta pelo Goron, segurando o braço esquerdo, que querdo que sangrava.

— Vamos! Aqui não temos chance alguma!

Num vulto azulado, Jino salta sobre a corda do Sheikah, pegando dela um último impulso para se aproximar de um dos monstros, quando desfere dois golpes em seu caule com as ágeis adagas, causando um profundo corte.
A deku baba se chacoalhou em dor, tentando inutilmente se soltar da corda.
— Você não percebeu que o ponto fraco fica nesses caules? — Ele falava com Midnite. — Tudo bem fazer golpes arrasadores e cheios de efeito especial, mas pelo menos demonstre algum resultado!
— Vamos! Aqui não temos chance alguma!
Jino então observou o problema com o goron.
— Por ali.

Dwar não tentou segurar o jovem twili quando este foi erguido pelas plantas, apenas empurrou uma para o lado com um golpe mal pensado e se pôs a atravessar a trilha.
— Vou lhe mostrar os múscul...!!! goro!
O chão se elevou empurrando o goron para o alto, quebrando um tronco no processo.
Uma das plantas revela-se saindo do solo arrasado, torta pelo impacto com o pesado goron.
— Estou começando a odiar essas coisas...goro. — Ele reclamava enquanto tentava se levantar de uma moita. Gorons são acostumados a altas velocidades, mas dificilmente saem muito alto do solo. Isso era de deixar zonzo, mas ele apenas ganhou uma leve dor de cabeça.

— No caule...? — Midnite olhou para o caule, realmente frágil quando comparado ao resto do corpo.
Com um movimento horizontal, a lâmina cortou e conseguiu separar as partes baixas e altas do monstro, jorrando um mal cheiroso líquido roxo.
A cabeça do deku baba, após se soltar do corpo, endureceu, perdeu a cor e aparentemente secou. Mas Midnite não tinha interesse nessas nozes estranhas.
— Reagrupem.

Chegou a tempo de ver Midnite decapitar o monstro, sentiu-se inferior pois a única coisa que conseguira foi deixar um atordoado para não arrancar seu braço, que ainda latejava, mas já estava melhor, bom o suficiente para empunhar seu florete, com certa deficiência talvez.

— Por ali, o Goron está cercado por essas coisas. E eles estão crescendo em arvores também.

Indicou o caminho para onde o Goron estava, apontando os lugares de onde provavelmente surgiriam as plantas carnivoras.